Perfume
Há algo distinto, olência no ar
Deixando-me ébrio, a me entregar.
A sua fragrância me inebriando,
O coração entrego amando
Num pote, a essência desse amar.
Cheiro impregnado no seu olhar,
Ensalivando um suspirar
Num teu gemido vez em quando
Há algo distinto, olência no ar
No ar, diz-se negro em francês: noir
Como na noite o véu sem luar
De olhos fechados, céu estrelando
A lua então brilha no som brando
Na emanação do seu gozar
Há algo distinto, olência no ar