Perfume

Há algo distinto, olência no ar

Deixando-me ébrio, a me entregar.

A sua fragrância me inebriando,

O coração entrego amando

Num pote, a essência desse amar.

Cheiro impregnado no seu olhar,

Ensalivando um suspirar

Num teu gemido vez em quando

Há algo distinto, olência no ar

No ar, diz-se negro em francês: noir

Como na noite o véu sem luar

De olhos fechados, céu estrelando

A lua então brilha no som brando

Na emanação do seu gozar

Há algo distinto, olência no ar

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 12/03/2016
Código do texto: T5571951
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