À BEIRA DO CAIS...
No implacável tempo à beira do cais...
Perdidos serão os meus pensamentos,
vagos e matreiros em meus outonais,
a lançar longe os meus sentimentos.
Em navio sem rumo, sem suprimentos,
singrarei mares sem chegar aos locais,
no implacável tempo à beira do cais...
Perdidos serão os meus pensamentos.
Em mar revolto a murmurar seus ais,
navegam as emoções sem fingimentos,
em cada sonho aos periodos sazonais.
O porto que trouxesse encantamentos
No implacável tempo à beira do cais...