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À MARGEM
À margem da estrada da vida,
soturno, sentei-me e chorei,
incerto de encetar partida
ao cais que de aportar terei.
E macambúzio me quedei,
sem afeição e nem guarida;
à margem da estrada da vida,
soturno, sentei-me e chorei.
Ah, quantas vezes, aguerrida,
minha alma por ti sublevei,
para te ter em mim cingida.
Enfim, sem mais, me desgarrei,
à margem da estrada da vida.
Fort., 05/02/2016.
À MARGEM
À margem da estrada da vida,
soturno, sentei-me e chorei,
incerto de encetar partida
ao cais que de aportar terei.
E macambúzio me quedei,
sem afeição e nem guarida;
à margem da estrada da vida,
soturno, sentei-me e chorei.
Ah, quantas vezes, aguerrida,
minha alma por ti sublevei,
para te ter em mim cingida.
Enfim, sem mais, me desgarrei,
à margem da estrada da vida.
Fort., 05/02/2016.