Moinante.

Minha alma descansa pelas areias!

E o tempo traduzindo desesperos.

Segredos do amanhã, duns carmesins.

Oh saudade, quando fostes, enamorada?

Tua face, acolhe o amor ambíguo;

Revelando dores e serventias.

Minha alma descansa pelas areias!

E o tempo traduzindo desesperos.

O lírio vai suplicando favores,

Desce sobre o leito enjaulado!

E se veste de sábio moinante.

Confortando minha face, dolorida.

Minha alma descansa pelas areias!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 04/02/2016
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