Moinante.
Minha alma descansa pelas areias!
E o tempo traduzindo desesperos.
Segredos do amanhã, duns carmesins.
Oh saudade, quando fostes, enamorada?
Tua face, acolhe o amor ambíguo;
Revelando dores e serventias.
Minha alma descansa pelas areias!
E o tempo traduzindo desesperos.
O lírio vai suplicando favores,
Desce sobre o leito enjaulado!
E se veste de sábio moinante.
Confortando minha face, dolorida.
Minha alma descansa pelas areias!