VOU MORDER O TEU QUEIXO

Mas de fazer isto, não deixo!

Nem que depois perca o rumo.

E se no caminho houver seixo,

Calço um coturno, me aprumo!

E aí, ou entro ou saio do eixo!

Perco a direção, saio do prumo...

Mas de fazer isto, não deixo!

Nem que depois perca o rumo.

Descalço, por cima dos seixos...

E se alguém perceber, não sumo!

Prometi. Eu vou morder o teu queijo!

Vá lá que eu goste! E me acostumo...

Mas de fazer isto não deixo!

Marcos Aurélio Mendes
Enviado por Marcos Aurélio Mendes em 05/07/2007
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