MINHAS DORES
Minhas dores, as guardo para mim,
Não busco transferí-las pra ninguém,
Porém, as alegrias, estas sim,
Sem dúvida, as divido quando vêm.
E pra levar aos outros sempre o bem,
Nunca exporto meus males, penso assim,
Minhas dores, as guardo para mim,
Não busco transferí-las pra ninguém.
A mim cabe às mazelas por um fim,
Fechar as chagas que minha alma tem,
Não fazer dos meus males trampolim
E nem deles queixar-me para alguém;
Minhas dores as guardo para mim.
Humberto M. Feitosa.