A flor da Síria






Ah! Que a rubra flor da Síria não morreu...
Parou o pranto,mas,as lágrimas correm,
Trago,fenecido n’alma,o sonho que foi meu.
Choroso,velo os filhos que,ainda,dormem...

Escombros de mim,do que,um dia,fora eu,
Minha terra seca deixei, sem dizer“amém”!
Parou o pranto,mas as lágrimas correm,
Ah!Que a rubra flor da Síria não morreu...

Emagrecidos serafins,anjinhos soterrados,
Em nome do mais cruel e insano desatino!
Ah! Esquecida infância perdida no passado.
Onde,deixei inerte o corpinho do menino...
Ah!Que a rubra flor da Síria não morreu...