COMPANHEIRINHA
Sutilmente caminhava, tão sutilmente,
o tchi, tchi, tchi dos seus passos nem se ouvia,
que de repente, tão repentinamente
no meu campo visual aparecia.
Que seu lindo pezinho veludo vestia,
penso ter visto com os olhos da mente.
Sutilmente caminhava, tão sutilmente,
o tchi, tchi, tchi dos seus passos nem ouvia.
Era um amor; era um amor tão diferente;
que me inspirou esta doce poesia.
Olhar manso; pelo branco, reluzente,
corpo mimoso, vestes de neve trazia;
sutilmente caminhava, tão sutilmente...
Afonso Martini – 23/06/2013.