INSÔNIA
Em outra insone madrugada,
afloram-se todos os medos
Em noite clara, a lua velada
a remoer todos os segredos.
O som do silencio em toada,
ao forte murmúrio precedo.
Em outra insone madrugada,
afloram-se todos os medos
Em toda emoção arremessada,
faz a ilusão escoar pelos dedos.
O cortante vento em chicotada,
pedras a rolarem pelos rochedos
Em outra insone madrugada
Em insone madrugada
Meus dedos se assanham
Em meu peito a mesma toada
Seres abissais me arranham...
Poeta J. Estanislau Filho
(Grata, pela sua carinhosa interação, Estanislau!)