INSÔNIA



Em outra insone madrugada,
afloram-se todos os medos

Em noite clara, a lua velada
a remoer todos os segredos.


O som do silencio em toada,
ao forte murmúrio precedo.
Em outra insone madrugada,
afloram-se todos os medos


Em toda emoção arremessada,
faz a ilusão escoar pelos dedos.
O cortante vento em chicotada,
pedras a rolarem pelos rochedos
Em outra insone madrugada

 



Em insone madrugada
Meus dedos se assanham
Em meu peito a mesma toada
Seres abissais me arranham...

Poeta J. Estanislau Filho

(Grata, pela sua carinhosa interação, Estanislau!)


SanCardoso
Enviado por SanCardoso em 04/11/2015
Reeditado em 05/07/2023
Código do texto: T5437808
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