O choro da alma
Em sonhos tristes, chora esta alma
Ha muito, muda... uma boca se cala
Sem expressões, a mão se espalma
Em seus fundos olhos perdeu a fala
Em sua imagem, a refletir o trauma
Vem aquele frio... sempre a corta-la
Em sonhos tristes... chora esta alma
Há muito, muda ... uma boca se cala
Em arrepios... sua mais pulcra calma
Nos seus soluços... sua voz se entala
Na face mais gélida, da pálida palma
Neste seu pesar, que não tem escala
Em sonhos tristes... chora esta alma...
Valdívio Correia Junior, 02\09\2015