O SERTANEJO

Entre cactos, favelas e umbuzeiros,

Maltratado e feliz ao mesmo tempo,

Esbanja fibra e como o juazeiro,

É mais forte que os fortes contratempos.

Do valor moral, é o próprio templo;

Um bravo e persistente brasileiro,

Entre cactos, favelas e umbuzeiros,

Maltratado e feliz ao mesmo tempo.

Mesmo sofrido é sempre prazenteiro,

E de perseverança é grande exemplo;

Homem que não se dobra, sempre inteiro,

É fruto da fé firme que o contempla,

Entre cactos, favelas e umbuzeiros.

Humberto M. Feitosa