ECOS DO SILÊNCIO
A boca silenciada
guarda a palavra, o encanto.
O orvalho da madrugada
é um disfarce para o pranto.
Canção ao vento entoada,
inaudível acalanto...
A boca silenciada
guarda a palavra, o encanto.
Servil e amordaçada,
rendendo-se ao desencanto
da verdade arraigada,
ri-se do fel e do espanto,
a boca silenciada.
Andra Valladares
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