ECOS DO SILÊNCIO

A boca silenciada
guarda a palavra, o encanto.
O orvalho da madrugada
é um disfarce para o pranto.

Canção ao vento entoada,
inaudível acalanto...
A boca silenciada
guarda a palavra, o encanto.

Servil e amordaçada,
rendendo-se ao desencanto
da verdade arraigada,
ri-se do fel e do espanto,
a boca silenciada.



Andra Valladares

LEIA MAIS EM: www.poeticamentempv.blogspot.com
AndraValladares
Enviado por AndraValladares em 14/02/2015
Reeditado em 14/02/2015
Código do texto: T5137475
Classificação de conteúdo: seguro