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METAPOEMA
 


Às vezes, meço na trena
o que me pesa em rascunho,
entanto morro de pena
do prolixo testemunho.
 

Corto do meu próprio punho,
já por clareza mais plena:
às vezes, meço na trena
o que me pesa em rascunho.
 

A mão um teatro encena,
nos vocábulos pezunho,
enfim, minha cantilena.
Concisos versos não cunho;
às vezes, meço na trena.
 

Fort., 07/01/2015
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 07/01/2015
Reeditado em 07/01/2015
Código do texto: T5093688
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