Cordas invisíveis






Cordas invisíveis

E,na imensa mansidão,tão doce melodia...
Arrebatou-me ,enfim,ao  paraíso perdido.
Estranhas cordas,de minh’alma,premiam.
Ah!Idílico sonho,quedei-me sem sentido!

Vibrando as cordas,pois,tocar era preciso,
Resistia torpe à musica,sofrer,não queria,
E,na imensa mansidão,tão doce melodia...
Arrebatou-me,enfim,ao  paraíso perdido!

Ah!Pobre de minh’alma,qual canora ave,
Rompendo sangrantes fissuras de meu peito,
Cantou,morreu d’estranho mal , não se sabe.
Na candura possuída,viveu mavioso efeito.
E,na imensa mansidão,tão doce melodia...