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SEM QUE NEM MAIS
 

Numa vertical nostalgia,
sem que nem mais, eu mergulhei,
durante todo aquele dia
e, sem saber por quê, chorei.
 
Ressabiado, me enfarei,
pois tanto quanto não previa;
numa vertical nostalgia,
sem que nem mais, eu mergulhei.
 
Já sem noção do que faria,
a te pensar, foi que apelei,
mas só surfava em fantasia.
E, no chão, um deposto rei,
numa vertical nostalgia.

 
Fort., 16/05/2014.

 
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 17/05/2014
Reeditado em 17/05/2014
Código do texto: T4809206
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