RONDEL AO MEU FILHO JORGE LUCAS ...
AO MEU FILHO...
De perder-te tenho receio
Se penso; já fico perdida
Meu coração és tu o enleio
Que faz minha vida cingida
Tu és que me manténs erguida
Mas dizes que sou teu esteio
De perder-te tenho receio
Se penso já fico perdida
Rompeste início, fim e meio
Retomastes o brio da vida
Eu amamentei-te em meu seio
E agora tu és minha guarida
De perder-te tenho receio
Madalena de Jesus
(Este Rondel foi inspirado à partir de um diálogo com o meu filhote Jorge Lucas de Jesus Gomes, já há algum tempo atrás, quando ainda era o meu menininho "Lukita" - que já é um jovem - por isso, ele não quer mais ser chamado pelo apelido. Apesar de deixá-lo bem ciente de que ele será para sempre o meu bebê.)
Deixo a quem interessar possa,
algumas explicações abaixo.
Houve alterações neste trabalho
quando então, publiquei o meu
segundo Rondel "Amar-te-ei..."
fiz ainda outra modificação,
em razão de um solidário alerta,
sobre um equívoco meu,
qual muito agradeço
por ter sido avisada
pelo amigo José Rodrigues Filho,
conforme seu comentário abaixo
me alertando.
Lindo Rondel querida Poetisa! Meus parabéns!
Ouso, entretanto, diante de sua própria explanação
de que a segunda estrofe de um Rondel
é formada pelos versos BAAB;
e guiado pela solidariedade que
deve existir entre os Poetas,
pedir que verifique se tenho razão,
no que concerne a colocação do (...)
Grande Abraço!
Ouso, entretanto, diante de sua própria explanação
de que a segunda estrofe de um Rondel
é formada pelos versos BAAB;
e guiado pela solidariedade que
deve existir entre os Poetas,
pedir que verifique se tenho razão,
no que concerne a colocação do (...)
Grande Abraço!
RONDEL:
é um gênero de poesia francesa, do século 14.
Sua forma é sempre a mesma, não varia nunca.
É formado por duas quadras e uma quintilha.
duas estrofes de quatro versos e uma de cinco versos,
nesta mesma ordem.
Pela maneira que é estruturado,
o Rondel irá sempre ter apenas duas rimas.
As rimas são:ABAB/BAAB/ABABA.
Tem uma peculiaridade que é o seguinte:
os dois primeiros versos da primeira quadra
serão os dois últimos versos da segunda quadra.
e o primeiro verso da primeira quadra
será o último verso do poema (da estrofe de cinco versos).
A preferência do versos é de sete ou oito sílabas poética.
é um gênero de poesia francesa, do século 14.
Sua forma é sempre a mesma, não varia nunca.
É formado por duas quadras e uma quintilha.
duas estrofes de quatro versos e uma de cinco versos,
nesta mesma ordem.
Pela maneira que é estruturado,
o Rondel irá sempre ter apenas duas rimas.
As rimas são:ABAB/BAAB/ABABA.
Tem uma peculiaridade que é o seguinte:
os dois primeiros versos da primeira quadra
serão os dois últimos versos da segunda quadra.
e o primeiro verso da primeira quadra
será o último verso do poema (da estrofe de cinco versos).
A preferência do versos é de sete ou oito sílabas poética.
http://www.dicionarioinformal.com.br/rondel/
RONDÓ:
Surgido na França, em 1250, aproximadamente na mesma época do Rondel , como um ritmo que acompanhava a dança de nome “Ronde”.
Normalmente, é uma poesia com estrofação composta por quadras.
Rondó Português: É o mais adotado no Brasil.
Apresenta uma variação.
Comumente, formado por oito quadras ou quatro oitavas.
Uma quadra é repetida no final de oitavas ou de duas quadras.
A quadra recorrente tem rima encadeada, ou seja,
a rima que corresponde ao primeiro verso,
está no interior do segundo, e a deste no interior do quarto.
Prefere-se o verso de sete sílabas – redondilha maior .
http://atelliedopensamento.blogspot.com.br/p/rondel-e-rondo-conheca.html
http://atelliedopensamento.blogspot.com.br/p/rondel-e-rondo-conheca.html
RONDÓ DOS CAVALINHOS
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
Tua beleza, Esmeralda,
Acabou me enlouquecendo.
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
O sol tão claro lá fora.
E minhalma – anoitecendo!
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
Afonso Reys, partindo,
E tanta gente ficando...
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
A Itália falando grosso,
A Europa se avacalhando...
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
O Brasil politicando,
Nossa! A poesia morrendo...
O sol tão claro lá fora,
O sol tão claro, Esmeralda,
E em minh'alma – anoitecendo!
Manuel Bandeira
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
Tua beleza, Esmeralda,
Acabou me enlouquecendo.
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
O sol tão claro lá fora.
E minhalma – anoitecendo!
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
Afonso Reys, partindo,
E tanta gente ficando...
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
A Itália falando grosso,
A Europa se avacalhando...
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
O Brasil politicando,
Nossa! A poesia morrendo...
O sol tão claro lá fora,
O sol tão claro, Esmeralda,
E em minh'alma – anoitecendo!
Manuel Bandeira