ECOS DO SILÊNCIO

A boca silenciada
guarda a palavra, o encanto.
O orvalho da madrugada
é um disfarce para o pranto.

Canção ao vento entoada,
inaudível acalanto...
A boca silenciada
guarda a palavra, o encanto.

Servil e amordaçada,
rendendo-se ao desencanto
da verdade arraigada,
ri-se do fel e do espanto
a boca silenciada.

(Andra Valladares)

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AndraValladares
Enviado por AndraValladares em 19/03/2014
Reeditado em 28/03/2014
Código do texto: T4735235
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