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REMADOR
 


De águas mansas remador
não era em tempos d’antanho;
hoje, em marolas de amor,
o meu mar não tem tamanho.
 

Feliz, e jamais me estranho,
faço festa, beijo a flor.
De águas mansas remador
não era em tempos d’antanho.
 

No meu leme de amador,
singro de marés rebanho,
barco no rumo em que for.
Em teus beijos tomo banho
– de águas mansas remador.
 

Fort., 11/03/2014.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 11/03/2014
Código do texto: T4724132
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