“NEM SEMPRE”.
(Rondel).

Nem sempre o doente morre
Nem sempre o sadio vinga,
Nem sempre o covarde corre
Nem sempre o norte é caatinga.

Água boa é a da moringa...
Ou da nascente que escorre,
Nem sempre o doente morre
Nem sempre o sadio vinga.

Pinguço, é valente de porre,
Pois sóbrio, ele não xinga,
Não há criança que não chore
Alcoólatra não renega a pinga;
Nem sempre o doente morra.