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ESPERANÇANDO
 


Tu precisas regar as esperanças,
também destas careço tanto eu;
elas somam tesouro às tais nuanças
do teu cosmos e, assim, do mundo meu.
 

Não há lua tão clara sem um breu,
nem ainda folclore sem as danças.
Tu precisas regar as esperanças,
também destas careço tanto eu.
 

Da vida tem-se que pegar às tranças,
lá desde que a manhã de sol nasceu,
por menos haja tão frugais mudanças.
Por ti, querida, mui fiquei sandeu:
tu precisas regar as esperanças.
 

Fort., 25/12/2013.
 
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 25/12/2013
Código do texto: T4625338
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