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CONDOR
 


Voando, qual um condor,
n’amplidão dos horizontes,
vou-me a semear amor,
outras venturas aos montes.
 

Da liberdade nas fontes,
sem temer menções de dor,
voando, qual um condor,
n’amplidão dos horizontes.
 

Nem de mim mesmo o reitor,
trilhando por novas pontes,
não mais vassalo – senhor!
Livre e feliz (nem me contes),
voando, qual um condor.
 

Fort., 29/11/2013.



 
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 29/11/2013
Código do texto: T4591644
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