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SENSORIALMENTE
 


Invades o meu olfato,
assaltas-me o paladar
e já me roças no tato,
logo me apontas o olhar.
 

Do coração teu pulsar
também ausculto, de fato;
invades o meu olfato,
assaltas-me o paladar.
 

Em transe, sou insensato,
a querer-te esquadrinhar
– dos sentidos artefato.
E, airosa, do teu pomar,
invades o meu olfato.

 

Fort., 16/09/2013.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 16/09/2013
Reeditado em 17/09/2013
Código do texto: T4483790
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