CORAÇÕES SANGRAQNTES
Atipicamente estamos enclausurados
assim confinados na masmorra do tempo.
No amor tão unidos, nos vemos separados
sem um toque; sem beijos, é um desalento.
O coração suspira no peito, sedento,
preso nas amarras de arame farpado.
Atipicamente estamos enclausurados
assim confinados na masmorra do tempo.
Cavalgam distâncias os dias, resignados;
se nos aparentam enfermos, tão lentos.
As mentes se abraçam, no amor abrasadas,
mas nada evolui; não há chegado o momento.
Atipicamente estamos enclausurados.
Afonso Martini – 15/07/2013.
Atipicamente estamos enclausurados
assim confinados na masmorra do tempo.
No amor tão unidos, nos vemos separados
sem um toque; sem beijos, é um desalento.
O coração suspira no peito, sedento,
preso nas amarras de arame farpado.
Atipicamente estamos enclausurados
assim confinados na masmorra do tempo.
Cavalgam distâncias os dias, resignados;
se nos aparentam enfermos, tão lentos.
As mentes se abraçam, no amor abrasadas,
mas nada evolui; não há chegado o momento.
Atipicamente estamos enclausurados.
Afonso Martini – 15/07/2013.