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A DROGA
 

Amor não era a coisa que chamavas:
enorme engano, equívoco rotundo
e dos deslizes, que nem esperavas,
o escorregão, enfim, maior do mundo.
 

Tergiversar, sem mais, ruir ao fundo,
outrem fazendo ir aos pés das favas?!
Amor não era a coisa que chamavas:
enorme engano, equívoco rotundo.
 

Deixei de pôr nos dentes minhas travas,
só não me visto nunca de iracundo.
Este a quem tu dizias que adoravas
tem tão somente um parecer profundo:
amor não era a droga que chamavas.

 

Fort., 16/07/2013.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 16/07/2013
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