“DONOS DO MUNDO”.
(Rondel).

Por que a luta por tanto
Se nem pouco eu levarei,
Pra que ser dono dos campos
Se existiam quando aqui cheguei.

Só ganância, se nem os cultivei,
Sequer os conheço canto a canto,
Por que a luta por tanto...
Se nem pouco eu levarei.

Cachoeiras que parecem manto
Quantas vezes nelas me banhei,
Tanta água que até me espanto
Quanta água já desperdicei;
Por que a luta por tanto.