Imagem do Google / celestia.zip.net



AMÁLGAMA
                         À dama das belas pernas
 
 
Ter n’alma a tua alma atada,
sem darmos pingo de trégua,
eis ao que vamos, amada,
num amor medido a régua.
 

Menos de um palmo de légua,
em longo enlace à sacada,
ter n’alma a tua alma atada,
sem darmos pingo de trégua.
 

E, ao limbo da madrugada,
nós num corcel, ou na égua,
lá de um luar na florada,
só vamos não nos dar trégua:
ter n’alma a tua alma atada.
 

Fort., 23/04/2013.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 23/04/2013
Código do texto: T4254978
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.