A RAIVA
Refugia-se na sombra do seu capuz
Num biongo triste a estéril criatura
Sem cor...sem calor...sem luz
Destinado somente a amargura.
A raiva encobre a candura
Embaixo de um negro aluz
Refugia-se na sombra do seu capuz
Num biongo a estéril criatura.
Qualquer coisa seu olhar reluz
A brasa ardente, sua bravura
Condenando o outro a cruz
Com sua insana loucura.
Refugia-se na sombra do seu capuz.
Refugia-se na sombra do seu capuz
Num biongo triste a estéril criatura
Sem cor...sem calor...sem luz
Destinado somente a amargura.
A raiva encobre a candura
Embaixo de um negro aluz
Refugia-se na sombra do seu capuz
Num biongo a estéril criatura.
Qualquer coisa seu olhar reluz
A brasa ardente, sua bravura
Condenando o outro a cruz
Com sua insana loucura.
Refugia-se na sombra do seu capuz.