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DESENLACE
Tem couros a doer, quem leva tunda,
e já me dói, no pé, se alguém me pisa;
mas toda a dor humana mais se inunda,
se lá num desenlace o par desliza.
Passarem dois por essa dor rotunda
nem é sentir no rosto um voo da brisa;
tem couros a doer, quem leva tunda,
e já me dói, no pé, se alguém me pisa.
A dor de um fim até El Rei afunda;
o ar tem leve mão, também concisa.
Só um perdido amor põe dor profunda,
que nunca no seu limbo se divisa
– tem couros a doer, quem leva tunda.
Fort., 16/03/2013.
DESENLACE
Tem couros a doer, quem leva tunda,
e já me dói, no pé, se alguém me pisa;
mas toda a dor humana mais se inunda,
se lá num desenlace o par desliza.
Passarem dois por essa dor rotunda
nem é sentir no rosto um voo da brisa;
tem couros a doer, quem leva tunda,
e já me dói, no pé, se alguém me pisa.
A dor de um fim até El Rei afunda;
o ar tem leve mão, também concisa.
Só um perdido amor põe dor profunda,
que nunca no seu limbo se divisa
– tem couros a doer, quem leva tunda.
Fort., 16/03/2013.