Lenta Agonia
Agonizam em minha alma
Sonhos outrora esperados
Concretados entre becos
Já não sei se suportarão
Os desatinos constantes
Fio de luz à espera de flores
Anseiam vestir-se de cores.
Agonizam em minha alma
Projetos de amor eterno
Hoje pálido, entediante.
Sob o carmim acetinado
Desgarrado da esperança
Trôpegos pedem passagem
Ä espera de um milagre.
Agonizam em minha alma
Ecos das súplicas inúteis
Emudecidas nas lágrimas
Que faz jorrar rio de pranto
Cores em tons desbotados
Desejos de vida arquivados
Em todas as fases da lua.
Tormenta que arrasta os dias
Para o caos que se avizinha
Entre paredes silenciosas
Árduos caminhos impostos
Noites outrora iluminadas
Pétalas de rosas apagadas
Agonizam em minha alma.
Ana Stoppa
Agonizam em minha alma
Sonhos outrora esperados
Concretados entre becos
Já não sei se suportarão
Os desatinos constantes
Fio de luz à espera de flores
Anseiam vestir-se de cores.
Agonizam em minha alma
Projetos de amor eterno
Hoje pálido, entediante.
Sob o carmim acetinado
Desgarrado da esperança
Trôpegos pedem passagem
Ä espera de um milagre.
Agonizam em minha alma
Ecos das súplicas inúteis
Emudecidas nas lágrimas
Que faz jorrar rio de pranto
Cores em tons desbotados
Desejos de vida arquivados
Em todas as fases da lua.
Tormenta que arrasta os dias
Para o caos que se avizinha
Entre paredes silenciosas
Árduos caminhos impostos
Noites outrora iluminadas
Pétalas de rosas apagadas
Agonizam em minha alma.
Ana Stoppa