Superação
Já não faço conta das longas madrugadas
Atadas nas angustiantes imagens caladas
Triste desfilar dos escombros do passado
Restos do existir renegados ao abandono
Já não faço conta das longas madrugadas
Noites intermináveis de pranto banhadas
Vazio silencioso a furtar as horas de sono
Espinhoso leito, outrora inebriante trono
Já não faço conta das longas madrugadas
Onde as estrelas vivem da lua divorciadas
Ocultas sob nuances do céu azul carbono
Sepulcro dos corações distantes do dono
Porque o pranto fez prematuro o outono
Cicatrizou dolorosas chagas do abandono
Fez das lágrimas pérolas de vida adornadas
Já não faço conta das longas madrugadas...
(Ana Stoppa)
Já não faço conta das longas madrugadas
Atadas nas angustiantes imagens caladas
Triste desfilar dos escombros do passado
Restos do existir renegados ao abandono
Já não faço conta das longas madrugadas
Noites intermináveis de pranto banhadas
Vazio silencioso a furtar as horas de sono
Espinhoso leito, outrora inebriante trono
Já não faço conta das longas madrugadas
Onde as estrelas vivem da lua divorciadas
Ocultas sob nuances do céu azul carbono
Sepulcro dos corações distantes do dono
Porque o pranto fez prematuro o outono
Cicatrizou dolorosas chagas do abandono
Fez das lágrimas pérolas de vida adornadas
Já não faço conta das longas madrugadas...
(Ana Stoppa)