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MÃE CORRUÍRA
Tem os seus filhotes gemendo de fome
Haja insetos no chão, que coisa maluca!
Voa e corre a mãe corruíra, seu nome,
A falta de alimento lhe funde a cuca.
Gritam as avezinhas, ela retruca,
Calma, queridos, que algum tempo me tome,
Tem os seus filhotes gemendo de fome
Haja insetos no chão, que coisa maluca!
Quando faz vento ou chove e o inseto some,
Frágil é o ser pequenino, pururuca,
Igual ao filho humano que há dias não come,
Até aos filhos alados a fome cutuca.
Tem os seus filhotes gemendo de fome.
131212 – Afonso Martini
MÃE CORRUÍRA
Tem os seus filhotes gemendo de fome
Haja insetos no chão, que coisa maluca!
Voa e corre a mãe corruíra, seu nome,
A falta de alimento lhe funde a cuca.
Gritam as avezinhas, ela retruca,
Calma, queridos, que algum tempo me tome,
Tem os seus filhotes gemendo de fome
Haja insetos no chão, que coisa maluca!
Quando faz vento ou chove e o inseto some,
Frágil é o ser pequenino, pururuca,
Igual ao filho humano que há dias não come,
Até aos filhos alados a fome cutuca.
Tem os seus filhotes gemendo de fome.
131212 – Afonso Martini