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O último judeu de Vinnitsa sendo enterrado vivo (Ucrânia - 1941).



A INTOLERÂNCIA
 


Eu não te aturo, pois não me toleras,
e assim começa a grande intolerância,
este monstrengo vindo de outras eras,
que só nos foge a toda concordância.
 


Se lido com essa droga, traz-me ânsia,
ao passo que somando as primaveras;
eu não te aturo, pois não me toleras,
e assim começa a grande intolerância.
 


O intolerante mais prefere as feras
a ter com os desiguais certa elegância
e no respeito aos outros vê quimeras.
Nisto o problema insiste, n’arrogância:
eu não te aturo, pois não me toleras.
 

Fort., 25/11/2012.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 26/11/2012
Reeditado em 26/11/2012
Código do texto: T4005108
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