Imagem do Google
O último judeu de Vinnitsa sendo enterrado vivo (Ucrânia - 1941).
A INTOLERÂNCIA
Eu não te aturo, pois não me toleras,
e assim começa a grande intolerância,
este monstrengo vindo de outras eras,
que só nos foge a toda concordância.
Se lido com essa droga, traz-me ânsia,
ao passo que somando as primaveras;
eu não te aturo, pois não me toleras,
e assim começa a grande intolerância.
O intolerante mais prefere as feras
a ter com os desiguais certa elegância
e no respeito aos outros vê quimeras.
Nisto o problema insiste, n’arrogância:
eu não te aturo, pois não me toleras.
Fort., 25/11/2012.
O último judeu de Vinnitsa sendo enterrado vivo (Ucrânia - 1941).
A INTOLERÂNCIA
Eu não te aturo, pois não me toleras,
e assim começa a grande intolerância,
este monstrengo vindo de outras eras,
que só nos foge a toda concordância.
Se lido com essa droga, traz-me ânsia,
ao passo que somando as primaveras;
eu não te aturo, pois não me toleras,
e assim começa a grande intolerância.
O intolerante mais prefere as feras
a ter com os desiguais certa elegância
e no respeito aos outros vê quimeras.
Nisto o problema insiste, n’arrogância:
eu não te aturo, pois não me toleras.
Fort., 25/11/2012.