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APEDREJANDO A LUA
 


Atiro pedras na Lua,
se ainda amar-te pleiteio,
já que estás sempre na tua;
eu, por fora, de permeio.
 


Em teus amores não creio,
pois teu silêncio flutua;
atiro pedras na Lua,
se ainda amar-te pleiteio.
 


Indo e vindo pela rua,
uma vez só, sem esteio,
morri da saudade tua.
De querer-te, ando cheio:
atiro pedras na Lua.

 
Fort., 11/11/2012.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 11/11/2012
Reeditado em 11/11/2012
Código do texto: T3980180
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