VERBO AMAR
Não creio seja sorte ou coincidência
A sintonia fina em nosso olhar
Encantamento duplo, igual frequência
Polarizando em nós o verbo amar.
É destino batendo continência
A serviço do amor que está no ar
Não creio seja sorte ou coincidência
A sintonia fina em nosso olhar
Dois corações fazendo reverência
Um para o outro em prol de se juntar
Inexplicavelmente a obediência
Nos une cegamente sem pensar.
Não creio seja sorte ou coincidência...
Grato, belíssimas interações:
ATRAÇÃO FATAL
Uma atração fatal me empurra pra teus braços,
fazendo desabar todas as minhas crenças.
Eu luto, eu resisto, abate-me o cansaço...
É inútil, eu desisto, não há força que a vença.
Me entrego humilhado a essa tenaz doença,
que parece prender-me entre seus férreos laços.
Uma atração fatal me empurra pra teus braços,
fazendo desabar todas as minhas crenças.
Não sei o que fazer, perdi o meu espaço,
porque aonde vou eu sinto-te a presença
rondando meu caminho, seguindo os meus passos,
sou pecador confesso, pode dar-me a sentença.
Uma atração fatal me empurra pra teus braços.
(HLuna)
SINTONIA
Não é sorte, nem mesmo coincidência
Essa atração que existe em nosso olhar
É um sentimento que excede a ciência....
É um aroma sutil, essa anuência
É um chamado febril que está no ar
E que faz do nosso amor a conseqüência...
O nosso coração faz reverência
E o corpo em flama, presta obediência...
(Ângela F. de P. Lima)