CONTAGEM REGRESSIVA IV

como é doce a espera, embora demore,
do feliz encontro a cada hora mais perto
o coração com o húmus da saudade flore
a dúvida não tem mais, nem dia incerto.

na saudade o feliz momento está inserto
é o dulçor da memória que na mente ocorre
e como é doce a espera, embora demore,
do feliz encontro a cada hora mais perto

não exite mentira que a verdade escore
nem há saudade no peito a descoberto
sorri docemente a alma, mesmo que chore,
sentindo-se andando sob sóis num deserto.
... e como é doce a espera, embora demore!


030712 – Afonso Martini


Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 04/07/2012
Reeditado em 06/07/2012
Código do texto: T3759668
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