PRESENÇA DO AMOR
O lobo solitário e sempre vigil
não lhe é boa companhia a solitude
investiga os ventos que vêm do horizonte
com o faro da alma que é sua virtude
Fareja as colinas do sul amiúde
E palmilha as praias do norte distante
O lobo solitário e sempre vigilante
não lhe é boa companhia a solitude
sente a companhia, presente, instante,
percebe isso n’alma, que nunca se ilude,
a presença do amor de apelo constante
e ao amor faz a corte com solicitude,
o lobo solitário e sempre vigilante.
Afonso Martrini - 130612