A ENSEADA

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Quis notícias saber-te da enseada,
a que portas nos seios, lindamente;
amplo éden, decote e qual flechada,
que se atira lasciva à minha mente.
 
N’aquarela de ti, já de emboscada,
num mirante, quedei-me impaciente;
quis notícias saber-te da enseada,
a que portas nos seios, lindamente.
 
De tão níveo, teu colo, minha amada,
dói-me aos olhos, cortante e caliente,
tal, enfim, o fulgor de uma alvorada.
Com saudades de ti, saudosamente,
quis notícias saber-te da enseada.

                                  Fort., 11/05/2012.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 11/05/2012
Código do texto: T3661759
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