MINHA PENA
Como deixar de amar-te se não posso?
É minha pena à qual fui condenado
Pelo meu coração, se bem que endosso...
Viver nessa prisão sem ter pecado.
Não foi minha intenção, mas fui tentado;
És tão encantadora que remoço.
Como deixar de amar-te se não posso?
É minha pena à qual fui condenado.
Quisera que esse estado fosse nosso
Mas é só meu eu sei, vivo encantado,
Quando quiseres sabes; já sou vosso
Seremos só amor em lindo fado.
Como deixar de amar-te se não posso?
(Luiz Moraes)
Grato, brilhantes interações:
Impossível esquecer...
Esquecer-te, amor, sei que não consigo!
Tentei, mas foi em vão o esforço meu.
Posto que o teu amor é meu abrigo
Viver sem ti é estar em puro breu
Se errei, essa distâcia é meu castigo
Sou tua Julieta, és meu Romeu...
Esquecer-te amor, sei que não consigo!
Tentei, mas foi em vão o esforço meu.
Perdidos desse amor forte e antigo,
Não quero reviver de novo o adeus...
A solidão de ti é meu jazigo,
E o desejo de ti, meu apogeu...
Esquecer-te, amor, sei que não consigo!
(nina Costa)
MINHA VINGANÇA
Não poderia amar-te novamente
Chorei tremendamente a despedida!...
Agora que aquietei a minha mente
Não quero mais pensar noutra partida...
Não consigo amar, por mais que eu tente
Alguém que fez minh?alma tão sofrida!...
Não poderia amar-te novamente
Chorei tremendamente a despedida!...
Arrependimento cruel agora sentes!...
Partistes com a cabeça decidida,
No coração, certezas pertinentes,
No peito, ilusões tão desmedidas!...
Não poderia amar-te novamente...
(Ângela Faria de Paula Lima)
Não poderia amar-te novamente
Chorei tremendamente a despedida!...
Agora que aquietei a minha mente
Não quero mais pensar noutra partida...
Não consigo amar, por mais que eu tente
Alguém que fez minh?alma tão sofrida!...
Não poderia amar-te novamente
Chorei tremendamente a despedida!...
Arrependimento cruel agora sentes!...
Partistes com a cabeça decidida,
No coração, certezas pertinentes,
No peito, ilusões tão desmedidas!...
Não poderia amar-te novamente...
(Ângela Faria de Paula Lima)