FALSO ALARME
Quando com minha deusa terrena eu falava
teclando teclas com topinhos de amor,
nebuloso véu inibiu a pousada,
muito além das asas abertas do condor.
A escuridão habitou a mente, que horror!
O silêncio, vil moléstia anunciava,
quando com minha deusa terrena eu falava
teclando teclas com topinhos de amor.
Doidivanas, o intelecto cogitava
em repentina queda com sangue e dor;
à distância, sem lhe dizer que ainda a amava,
causou-me na alma incontido pavor,
quando com minha deusa terrena eu falava.
Afonso Martini – 140412
Quando com minha deusa terrena eu falava
teclando teclas com topinhos de amor,
nebuloso véu inibiu a pousada,
muito além das asas abertas do condor.
A escuridão habitou a mente, que horror!
O silêncio, vil moléstia anunciava,
quando com minha deusa terrena eu falava
teclando teclas com topinhos de amor.
Doidivanas, o intelecto cogitava
em repentina queda com sangue e dor;
à distância, sem lhe dizer que ainda a amava,
causou-me na alma incontido pavor,
quando com minha deusa terrena eu falava.
Afonso Martini – 140412