PODER DA SAUDADE



enquanto uma saudade é devaneio
na aura do amor o coração suspira
qual velha mente sisuda passeia
e jovem ar romântioco respira.

quando a alma vetusta e lírica delira
despe do afeto os limites e enleios
enquanto uma saudade é devaneio
na aura do amor o coração suspira.

num passeio a dois que deixa marcas na areia.
a mesma alma que chora a saudade, inspira,
mas se aparece a amada na alça da mira
faz-se luz e qual passarinho gorgeia,
enquanto uma saudade é devaneio.

170412


Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 17/04/2012
Código do texto: T3617515
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