DO OUTRO LADO DA RUA
que seja só para prantear as mágoas,
no ombro amigo de quem nessa casa mora;
daquele anjo que minhas dores enxágua
e seca minhas lágrimas a toda hora.
fosse apenas viso de uma clara aurora
que desponta empós as divisórias águas;
que seja só para prantear as mágoas
no ombro amigo de quem nessa casa mora.
ensopo em prantos minhas parcas anáguas,
é quando em meu triste leito insone choro;
se em devaneio, leso, no frio Aconcágua
e quando nesses caminhos me demoro,
que seja só para prantear as mágoas.
140312
que seja só para prantear as mágoas,
no ombro amigo de quem nessa casa mora;
daquele anjo que minhas dores enxágua
e seca minhas lágrimas a toda hora.
fosse apenas viso de uma clara aurora
que desponta empós as divisórias águas;
que seja só para prantear as mágoas
no ombro amigo de quem nessa casa mora.
ensopo em prantos minhas parcas anáguas,
é quando em meu triste leito insone choro;
se em devaneio, leso, no frio Aconcágua
e quando nesses caminhos me demoro,
que seja só para prantear as mágoas.
140312