EXCESSO

Um excesso, a mais, que faço

nunca vai desmotivar-me,

nem me deve expor o baço,

se ainda te aguardo amar-me.

Já vim com vontade d’aço,

donde que não boto alarme;

um excesso, a mais, que faço

nunca vai desmotivar-me.

Dos dias no passo a passo,

mais saudades vão cortar-me,

ao me enlaçar em teu laço

e, pois, em ti embrenhar-me:

um excesso, a mais, que faço.

Fort., 1º/12/2011.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 01/12/2011
Código do texto: T3366365
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.