AO PÉ DO FOGÃO
AO PÉ DO FOGÃO
Oh! Quantas lembranças, nas frias manhãs,
da mão que se aquece ao calor do fogão.
Remotas, antigas, dos irmãos e irmãs;
canecas de leite servidas na mão.
Conversam os pais sorvendo chimarrão,
da cuia cigana, fiel talismã.
Oh! Quantas lembranças das frias manhãs,
da mão que se aquece ao calor do fogão.
O trato dos bichos e coisas do afã;
são arados na roça rasgando o chão;
semente plantada é sustento da clã.
Saudade danada do tempo de então.
Oh! Quantas lembranças das frias manhãs.
Afonso Martini – 231111
Muito te agradeço, bom amigo Luiz, pela belíssima e emocionante interação,
com que deste sentido e abrilhantaste meu rondel.
24/11/2011 14:52 - Luiz Moraes
VIDA SIMPLÓRIA
Oh, saudade da vida mais simplória
Das noites aquecidas com amor
Onde cada um contava uma estória
E ria-se com muito bom humor.
Ingênuos viajando na memória
Em cada olho um brilho delator
Oh, saudade da vida mais simplória
Das noites aquecidas com amor.
Felicidade era a maior glória
Cada um tinha um sonho viajor
Sem saber já detinham a vitória
Da vida no seu maior esplendor.
Oh, saudade da vida mais simplória.
Oh, saudade da vida mais simplória
Das noites aquecidas com amor
Onde cada um contava uma estória
E ria-se com muito bom humor.
Ingênuos viajando na memória
Em cada olho um brilho delator
Oh, saudade da vida mais simplória
Das noites aquecidas com amor.
Felicidade era a maior glória
Cada um tinha um sonho viajor
Sem saber já detinham a vitória
Da vida no seu maior esplendor.
Oh, saudade da vida mais simplória.