Paradoxal
Se a olhos vistos não enxergar o mal
Que perderá do mundo em seu delírio
Nem sentiria deste, o qual seria o sal
Para cada olho cego achar seu colírio
E, que não veria em distancia abismal
O quão insignificante será seu martírio
Se, a olhos vistos não enxergar o mal
Que perderá do mundo, em seu delírio
Mas, nem toda diferença seria abissal
Se toda visão pudesse ter um critério
Já que amor ao próximo, é tão surreal
Por trás de cada vista, há um mistério
Se, a olhos vistos, não enxergar o mal...
Valdívio Correia Junior, 21/11/11
"Lacrima nihil citius arecist, praesertim
in alienis malis"
Nada seca mais depressa que a lágrima,
Principalmente no sofrimento dos outros