COMA-ME, DEVORA-ME ENQUANTO RESPIRO...
 

Para um amor infinito
é pouca a felicidade,
dois eus famintos num grito
(que vida curta, maldade,
 
clamando perenidade,
corpos fundidos)  aflito,
para um amor infinito
é pouca felicidade.
 
Perverso, digo, repito,
o amor entre mortais.
Nossos corpos, eu insisto,
pedem  gozos abissais
para um amor infinito.

Sagüi
Enviado por Sagüi em 30/09/2011
Código do texto: T3250644
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