Gotas acesas que jorram infinitamente do meu ser
No orbe que nos alimenta em inefáveis, sentidos...
Na memória do tempo legado ao deleite de se ver...
Devoção alecrim, ao vislumbrar, outros universos!
São emanações divinais em líricas que refinos...
No voejar errante sob corpos e almas em renascer...
Gotas acesas que jorram infinitamente do meu ser...
No orbe que nos alimenta em inefáveis, sentidos!
Da aurora que nos abraça, sorrindo, a cada amanhecer
Rememorando prazeres, fulgores, sabores despertados...
Sem nenhuma explicação, em douras rajadas, ao verter
Gotículas que espraiam, mistérios e segredos, retidos...
Gotas acesas que jorram infinitamente do meu ser !