ALBERGADO
Albergado num mirante,
eu espreito teu amor
e, cá, no exílio distante,
das saudades sob a dor.
Por não ficar ambulante,
dou-me, quedo, a teu olor;
albergado num mirante,
eu espreito teu amor.
Vislumbro-te exuberante,
que a retina traz-me a flor
da tua alma cintilante,
justaposta a meu calor...
– albergado num mirante.
Fort., 09/05/2011.