ALBERGADO

Albergado num mirante,

eu espreito teu amor

e, cá, no exílio distante,

das saudades sob a dor.

Por não ficar ambulante,

dou-me, quedo, a teu olor;

albergado num mirante,

eu espreito teu amor.

Vislumbro-te exuberante,

que a retina traz-me a flor

da tua alma cintilante,

justaposta a meu calor...

– albergado num mirante.

Fort., 09/05/2011.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 09/05/2011
Código do texto: T2960102
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