S O L I D Ã O
Cavalgas no sete-estrelo,
aos céus da minha retina,
sob um luar sem um pelo,
tal faz noite cristalina.
Ao meu sempre tonto zelo,
da saudade numa esquina,
cavalgas no sete-estrelo,
aos céus da minha retina.
Na noite, baila um camelo,
tanto a saudade bolina,
como do luar um selo.
Solidão de ti, menina!...
– cavalgas no sete-estrelo?
Fort., 14/04/2011.