CON(M)DORES
CON(M)DORES
condores são poesias que voam,
se alimentam de sonho e ilusão.
ledos cantos suas liras entoam,
que adoçam a alma e o coração.
mas os clarins do arauto malsão
há vezes que fanhos ressoam
condores são poesias que voam
se alimentam de sonho e ilusão.
com dores, os leitores perdoam,
se o vate não cumpre sua missão.
pede a Deus que os males não roam,
conserve-lhe viva essa doce paixão.
condores são poesias que voam.
Afonso Martini
080411