GERENCIAMENTO
Tu precisas gerir o meu destino,
pois o ponho total em tuas mãos;
e, sem ti, meu viver faz desatino,
como pedra atirada nos desvãos.
Teu amor já me soa qual um hino,
só cantado nas preces de ermitãos;
tu precisas gerir o meu destino,
pois o ponho total em tuas mãos.
De ti longe, me sinto o peregrino
que vagueia saudoso dos seus vãos,
sem de si nem dar cor e sem o tino
de que devem ter vez os cidadãos
– tu precisas gerir o meu destino.
Fort., 1º/04/2011.